O mercado está cada vez melhor para autores independentes

Autores completamente iniciantes estão sendo sondados e contratados por grandes editoras e até estúdios de Hollywood.
O caminho é novo e pedregoso, mas vale a pena insistir no próprio talento.
A cada semana surge uma novidade relacionada ao mundo da autopublicação.
Desta vez, o colunista Ronaldo Lemos (especializado em novas mídias, tecnologia e propriedade intelectual) destaca a assinatura de um contrato milionário entre o autor amador Hugh Howey e ninguém menos que Ridley Scott, para a produção de um filme baseado em sua obra.
“Wool” é uma série de ficção científica que se passa em um mundo pós-apocalíptico onde a humanidade vive em silos sob a terra. Tudo é tão escasso que, para uma pessoa, nascer outra tem de morrer.
Howey escreveu o livro enquanto trabalhava como funcionário de uma livraria e autopublicou os textos pela Amazon. Em menos de seis meses vendeu 14 mil cópias da obra. Logo, ele faturava cerca de R$ 26 mil por mês com as vendas.
O feito chamou a atenção da Simon & Schuster, que pagou um adiantamento de cerca de meio milhão de dólares (cerca de R$ 1 milhão) pelo direito de publicar o livro em papel.
E a fama já começa a avançar para o mundo, pois uma editora brasileira também já adquiriu os direitos para publicação no país.
E, para se ter uma ideia da confiança do autor na sua investida independente, em todos os contratos, ele faz questão de manter os direitos de continuar a vender ele mesmo o livro em seu formato digital (ebook).
Enfim, como constatou Ronaldo Lemos, “até há pouco, autopublicação de livros era coisa de malucos. Hoje esses ‘malucos’ são ponta de lança da indústria editorial.
 
Publicado originalmente por William Riga no Pop Mídia

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