Há quem diga “a roupa não faz o monge”. De certa forma é até um pouco verdade… Para exercer um sacerdócio, a vestimenta não faz a menor diferença no conteúdo a ser transmitido ou aplicado. Mas no que se refere à comunicação, se for pensada como um todo, é uma grande temeridade pensar assim.
Uma imagem bem cuidada (e planejada) faz toda a diferença, sim, porque ela é a porta de entrada e saída das primeiras percepções que o seu atual ou futuro cliente tem e terá sobre você.
Já pensou num professor de educação física, personal trainer ou nutricionista com obesidade mórbida? Que credibilidade ele terá para incentivar alguém a fazer dieta ou exercícios físicos para emagrecer?
Certamente este artigo não é para falar apenas sobre monges e fisiculturistas. Usei estes exemplos para você compreender melhor a importância de cuidar bem da imagem do produto que você mesmo se propõe a vender.
Se não puder ser, pelo menos, pareça grande
Seja ele um produto tangível, físico, um serviço ou até mesmo uma ideia. Investir numa imagem que seja facilmente assimilada pelo cliente, que se comunique com ele da forma correta, sem ruídos, e que seja lembrada de forma positiva é uma meta que todo empreendedor deve ter, se quiser ganhar algum fôlego e diferencial competitivo no mercado.
Qualquer empresa, seja ela uma barraquinha de vender pipoca ou uma grande indústria multinacional, não só pode, mas precisa investir um mínimo que seja em sua imagem e identidade visual corporativa, a fim de transmitir mais credibilidade ao seu mercado consumidor e ter maiores chances de fechar vendas e negócios antes dos seus concorrentes.
O termo “investir em comunicação” nem sempre é visto da forma correta pelo empreendedor. Cuidados com a logomarca, com o cartão de visitas, materiais de PDV, embalagens, sites e até mesmo a apresentação visual e sinalização da frota e dos uniformes às vezes são tratados de forma muito amadora dentro das corporações. São entendidos como “gasto desnecessário” e não investimento.
Lembra do personal trainer obeso?
Algumas marcas se comportam exatamente assim, quando não pensam para quem e como estão tentando transmitir seus conceitos e argumentos de venda.
A marca, não somente visual, mas o conceito do que está representado por trás do desenho, talvez seja o maior patrimônio que uma empresa constrói ao longo do tempo.
Permitir que um curioso, mesmo que seja alguém com boas intenções e ideias, seja o “profissional” responsável pelo planejamento e desenvolvimento, tanto visual como conceitual de uma marca ou produto, é como permitir que um padeiro realize uma cirurgia intracraniana muito arriscada só porque tem boa vontade e fez um curso de primeiros socorros.
Pensar, planejar e construir uma marca forte, carismática e comunicativa é uma tarefa para as empresas fazerem de forma séria, através de profissionais realmente competentes e que entendam do assunto. Pense nisso!